“Alguns dizem que ele tem a pele igual a de um golfinho; outros dizem que aonde quer que você esteja, se você sintonizar a rádio 88.4, você consegue ouvir sua respiração”
Bem, tenho certeza que você sabem a quem eu me refiro: ao piloto de testes do Top Gear, um dos maiores sucessos de audiência da televisão britânica de todos os tempos, e o programa de TV sobre carros mais famoso de todos, The Stig.
O programa na verdade começou nos anos 80, e chegou ao fim em 2001. Renasceu, no formato que fez fama mundial, em 2002. Nos dois primeiros anos da segunda ‘versão’, introduziu o célebre personagem. Um piloto de testes misterioso, sem nome, ultra rápido e silencioso que testa os carros na pista de testes da BBC, vestido totalmente de preto. Em 2004, o personagem começou a se vestir totalmente de branco.
Sua identidade é totalmente sigilosa, e dizem que vários pilotos já fizeram, por um ou dois episódios, o papel de The Stig. Dois ficaram por mais tempo, e são os únicos dois conhecidos pelo grande público: The White Stig (2004-2009), é o ex-piloto de Fórmula 3 e de tantas outras categorias (exceto a Fórmula 1), Ben Collins.
Já o primeiro e original Stig (Black Stig), é o piloto profissional Perry McCarthy, que pilotou na Fórmula 1 na temporada de 1992 e foi o Stig em 2002 e 2003, nas primeiras duas temporadas do Top Gear.
Mc Carthy fez sua estreia na F1 em Interlagos, corria pela obscura equipe Andrea Moda, companheiro de equipe do brasileiro Roberto Pupo Moreno. Disputou 11 provas, sendo que o GP de Monza de 1992 foi seu último na Fórmula 1. Suas marcas não foram lá das melhores. Das onze provas, em 5 ele não foi nem pré-classificado. Em 3 ele não se classificou e em uma ele foi excluído. Nas duas restantes ele não completou a prova. E aí debandou, e foi virar lenda da televisão no Top Gear.